Concorrência no Vestibular UFMG e preço de commodities
Outro dia eu mostrei que a concorrência nos cursos de Geologia, Engenharia de Minas e Engenharia Metalúrgica da UFMG nos vestibulares de 1998 a 2009 estão correlacionados com o preço do minério de ferro. Cabe lembrar que correlação não significa necessariamente causalidade. Um outro exercício que eu fiz foi analisar os preços de commodities alimentares (conforme exposto pelo índice CRB Reuter Foodstuffs) e sua correlação com a média aritmética da concorrência dos cursos de Agronomia e Medicina Veterinária, também para os vestibulares UFMG de 1998 a 2009. A correlação é alta, de 0,90. Entretanto, o sinal é o contrário do esperado (quanto maior o preço das commodities, menor a concorrência). Provavelmente a correlação é espúria. Ou ainda, quando sobe o preço das commodities, a atratividades de outras áreas (como metais e óleo) pode subir mais rapidamente do que da área alimentícia. Se o preço da maioria das commodities variar positivamente ao mesmo tempo, como o que ocorreu nos últimos tempos, o gráfico pode fazer sentido: potenciais candidatos podem estar concorrendo a uma vaga, por exemplo, em Engenharia de Minas. 
Escrito por Philipe às 22h16
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Xenu Link Sleuth
Um dos critérios que o Google utiliza para classificar (o famoso PageRank) os sites no seu mecanismo de busca é a qualidade dos links listados. Links quebrados, links que são redirecionados, links para páginas suspeitas, etc, penalizam o site, fazendo com que ele seja listado em posições menos visíveis. Assim, uma maneira de aumentar a visibilidade de seu site é melhorar a qualidade dos links.
Mas, como fazê-lo? São tantos os links que mesmo um site pequeno (como meu blog) lista que é muito trabalhoso conferi-los manualmente. Nesse caso, minha dica é usar um programa gratuito que se chama Xenu Link Sleuth. Você indica a URL que deseja pesquisar e o programa busca rapidamente o status dos links. Vale a pena dar uma olhada.
Não vou dar o link aqui, porém. Vai que ele quebra... =) [christianpior]Joga no Google![/christianpior].
Escrito por Philipe às 22h02
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Concorrência do Vestibular UFMG - Análise de Engenharia de Minas, Geologia e Engenharia Metalúrgica.
Como já tinha feito antes, aqui, hoje dei uma olhadinha em alguns aspectos da concorrência do vestibular da UFMG, para os concursos entre 1998 e 2009. Em especial, a ascensão de grupo de cursos, chamados aqui de G1, que englobam áreas correlatas à metalurgia e mineração, composto por Geologia, Engenharia de Minas e Engenharia Metalúrgica. Antes "patinhos feios", hoje eles são mais concorridos que a média dos cursos. É observada uma correlação (que não significa, necessariamente, causalidade) entre o preço do minério de ferro (infelizmente o link "morreu") e a concorrência desses cursos. No seguinte gráfico, G2 é composto por Engenharia Química, Engenharia de Controle e Automação e Geografia e Geografia (bacharelado e diurno). No G3, coloquei os cursos "tradicionais" de Medicina, Direito (média dos turnos para os anos de 2004 a 2009) e Engenharia Civil. 
Conforme já observado, o grupo G2 flutua em torno de uma média e é ultrapassado pelo grupo G1 no final do período. O grupo G1 apresenta crescimento em todos os anos a partir de 2004 (esse, inclusive). O grupo G3 apresenta tendência de queda durante a maior parte do período, mas essa é revertida no final. 
No gráfico acima, plotei os valores das concorrências do grupo G1, de 1998 a 2009, contra os valores da tonelada do minério de ferro. Há uma associação positiva entre o preço em dólares do minério e a concorrência no agregrado de cursos G1. 
O gráfico acima mostra a evolução da concorrência total na UFMG e nos cursos do agregado G1, de 1998 a 2009. Vemos como a concorrência total apresenta uma tendência de queda (o declínio expressivo do concurso 2009 pode ser explicado pela abertura de novos cursos e novas vagas), enquanto o agregado G1 apresenta uma tendência de alta, ultrapassando a concorrência total da UFMG no final do período. Em resumo: os cursos da UFMG, em geral, estão se tornando menos concorridos. Cursos ligados à mineração são exceção, o que talvez possa ser explicado pelo boom das commodities, como exemplificado e aproximado pelo caso do minério de ferro.
Escrito por Philipe às 18h54
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